Acordei milhares de vezes durante a noite. Aquela sensação de corpo gelado, dormente... Incompreensível. Os meus vizinhos chegaram tarde, e mesmo aqueles que não chegaram, eu dei pela presença deles. Afoguei-me nos lençóis, mergulhei a minha cabeça na almofada, fiquei submersa nos meus pensamentos e apaguei-me.
Queria telefonar-te, mas não pude. Nem eu sei o porquê. Iria sussurrar-te milhares de coisas e talvez a mais importante de todas ficasse por dizer. Iria engolir todas as tuas respostas em seco e acabaria ferida. Queria poder revelar-te o quão me apeguei a ti, o quão fico a pensar como tudo poderá ser ou como nada poderá acontecer. Crio aqueles teus traços, preencho-os a carvão e por fim não os quero, rasgo-os pedaço a pedaço, acendo um fósforo e queimo-os. Talvez para a próxima fique melhor. É assim que penso, já me magoei tantas vezes que aprendi a superar.
Hoje... talvez hoje eu te telefone, por mil e um motivos. São 07:50. Publico, pego na chávena de leite com café da manhã e deito-me na poltrona. Tenho todo o tempo do mundo, para quê? Para o que resta ser teu.
Vai ser feliz meu amor, e isto está lindo. <3
ResponderEliminaroh querida, engoli em seco ao ler este texto.
ResponderEliminaridentifico-me contigo, na maneira de me sentir sozinha, de querer relembrar o que sinto sempre que me aperta o coração, de suspirar para a vida...
mas acabo por adormecer lentamente, cheia de lágrimas por derramar, e de palavras por dizer.
Adorei o texto princesa!
ResponderEliminarE o tei blog também, já estou a seguir!
Beijinhos Ludmilla
http://all-of-my-lifee.blogspot.pt/
A vida é complicada, e eu compreendo.te... Tens de ser forte!! (:
ResponderEliminar